"FIM-DO-RIO", sem ser foz/revê-se mais em nascente/qu'anseia ter força atroz/para inverter a corrente!
Thursday, December 21, 2017
Tuesday, December 12, 2017
Thursday, November 23, 2017
Monday, November 20, 2017
Hoje insiro um Poema de Jorge de Sena, musicado e interpretado por José Afonso. no álbum: "Traz Um Amigo Também", por me parecer, como grande parte dos que o Zeca interpretou, ainda atual.
Epígrafe para a arte de Furtar (roubam-me Deus)
Roubam-me Deus
Outros o diabo
Quem cantarei
Roubam-me a Pátria
e a humanidade
outros ma roubam
Quem cantarei
Sempre há quem roube
Quem eu deseje
E de mim mesmo
Todos me roubam
Quem cantarei
Quem cantarei
Roubam-me Deus
Outros o diabo
Quem cantarei
Roubam-me a Pátria
e a humanidade
outros ma roubam
Quem cantarei
Roubam-me a voz
quando me calo
ou o silêncio
mesmo se falo
Aqui d'El Rei.
Outros o diabo
Quem cantarei
Roubam-me a Pátria
e a humanidade
outros ma roubam
Quem cantarei
Sempre há quem roube
Quem eu deseje
E de mim mesmo
Todos me roubam
Quem cantarei
Quem cantarei
Roubam-me Deus
Outros o diabo
Quem cantarei
Roubam-me a Pátria
e a humanidade
outros ma roubam
Quem cantarei
Roubam-me a voz
quando me calo
ou o silêncio
mesmo se falo
Aqui d'El Rei.
Friday, November 10, 2017
Wednesday, November 8, 2017
A BOLOTA E A PERDIGOTA
O poeta está um “cota”
Porque s’agarra ao
passado
E ao seu parco bocado
Do “povo” que o adota!
Ele sabe que é batota
Usar arma d’arremesso
Qual pão duro e recesso
Para atingir sua quota!
Tem os pés de terracota
Se se mexe logo os
desfaz
Tenta fugir para trás
E desvia-se da rota.
Ele sabe que boicota
Se persistir na
guerrinha
Mas mesmo assim
s’abespinha
Se alguém lhe diz qu’é
anedota!
JANEIRO.2017
Serafim T. Faria
Monday, November 6, 2017
Wednesday, November 1, 2017
Numa noite que, também, foi de azul...e branco e em que o Sol tem contrariado o Outono e nos bafejado com o seu calor (pelo menos até ontem), apeteceu-me inserir estas quadras, em que falo do mar e de um certo Sol de Inverno, no remanso de uma esplanada à beira mar.
No “Bar Azul” sentado
Nome bonito p’ra Bar
Tendo mesmo aqui ao lado
Espraiado o verde mar.
Se na esquerda vejo a praia
Na direita vejo a estrada
Qu’é Marginal de Gaia
Local que muito m’agrada.
Se o azul do céu é o tom
Que prevalece airoso
Desfruto de um Sol bom
Que com o frio dá gozo!
10/01/2015
Monday, October 30, 2017
Insiro neste post a capa (dividida, devido ao seu tamanho e que não permite o digitalizador abarcar na totalidade) do 1º. número do Boletim Informativo do Movimento das Forças Armadas - 25 DE ABRIL, de setembro de 1974, onde se clarifica um pouco do que foi o Movimento. A edição é da 5ª. Divisão do EMGFA, na Cova da Moura (aquela que era classificada como a mais revolucionária).
Possuo alguns dos números editados, que eram vendidos ao público e distribuídos gratuitamente aos militares em serviço (como era, na altura, o meu caso).
A leitura no será a mais eficiente, devido à fraca digitalização, mas serve, apenas, como uma lembrança e, também, como uma sempre necessária homenagem ao 25 DE ABRIL.
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